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22 março 2007

::::::: Pode ser a gota d’água



Não adianta mais chorar a água derramada. Está na hora de fechar as torneiras. Enquanto esse valioso líquido escorre pelo ralo da poluição, do desperdício e da ocupação dos mananciais, o crescimento populacional e o conseqüente aumento da demanda por água ameaçam de colapso as reservas de água doce ainda disponíveis.

Foto:Nair Benedicto/Keydisc


Nordeste brasileiro: símbolo da má distribuição de água na Terra.
Uma coisa é líquida e certa: não tem água para todo mundo. Não que a Terra um dia vá ser igualzinha à paisagem desértica dos filmes Mad Max ou Duna. Nada disso. Todo mundo já ouviu falar no ciclo das águas, certo? Pois bem, de fato, a água se renova infinitamente. Rios, lagos e oceanos evaporam, o vapor d'água fica um tempinho na atmosfera e depois volta na forma de chuva para reabastecer os mananciais e o subsolo, onde tudo começou.
Em outras palavras, a fonte não vai secar. Para cessar a produção de água no planeta, só se o mar virar sertão. Até aí tudo bem, sábia mãe natureza. Mas pouca gente se dá conta de que o problema não é a falta de água e sim a má distribuição e o mau uso desse precioso recurso. Desperdiçando e poluindo, aí sim, não há água que chegue! De nada adianta ignorar o catastrofismo da ficção científica, o problema é sério e real.
Enquanto a humanidade usar e abusar da água como se ela fosse inesgotável, o colapso no seu fornecimento vai ser uma ameaça concreta. Abundante ela é, admite-se. Compõe mais de dois terços (precisamente 71%) do planetinha azul. No horizonte, ela existe a perder de vista nos oceanos. Se, em vez de observá-la ao nível do mar, você estiver no pé de alguma montanha, a sensação é a mesma. Ela está sobrando nos cumes gelados.
É tanta água que talvez por isso se esbanje tanto. Na reportagem a seguir, você vai ver que as aparências enganam. É hora de fechar as torneiras. De acabar com o desperdício. A fartura de água não quer dizer que ela esteja disponível onde se precisa. E, onde a água é abundante, nem sempre ela tem a qualidade necessária para o consumo.
Quer ver um exemplo: quem lhe vem à mente quando você ouve falar de falta d'água? Pode apostar que a maioria pensa nos habitantes de regiões castigadas pela seca, que buscam o que beber em uma poça de água barrenta. Mas isso pode ter mais a ver com os moradores das grandes metrópoles do que você pensa. Se alguém anda léguas à procura do gole que restou, cidades inteiras são obrigadas a buscar água a dezenas, centenas de quilômetros de distância se seus rios estão poluídos. Na reportagem a seguir, você vai entender os motivos desse drama
mundial.

Fonte: Internet
Por Vitor Casimiro
Publicado em 25/03/2002

Atualizado em 28/12/2006 por César Munhoz.

E o Brasil tem o que comemorar????