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17 março 2007

Leitura pode ser um ato prazeroso se atender às verdadeiras funções: distrair, informar e ensinar. Trata-se de autêntico modo de compreender o mundo e as suas relações, aprendendo a pensar sozinho, absorvendo aquilo que o autor sussurrou consigo mesmo quando descrevia os seus mais íntimos pensamentos ou bebia nas infinitas fontes da sabedoria universal.
No decorrer da história, inúmeros textos foram escritos sobre leitura e sobre o prazer do ato de ler. Inclusive, montes de livros desenvolvem essa temática há muito discutida nos meios acadêmicos e intelectuais. Todos os especialistas argumentam acerca da necessidade das pessoas consumirem certa quantidade de livros por ano... “Para deixar de ser um indivíduo comum é preciso viajar pelo mundo da leitura, revisitar lugares que jamais se imaginou, abrir os horizontes e criar outras visões!”.O Brasil precisa de competentes leitores, afinal, como ensinou Monteiro Lobato: “um país se faz com homens e com livros!” A leitura é uma prática que se adquire com o tempo. Exercitam-se os olhos e o cérebro diante das letras. Não se aprende a ler de um dia para outro. É preciso começar pelos volumes mais leves e, mais adiante, seguir insistentemente pelos mais difíceis. Leitura também é uma ocupação e um trabalho, é exatamente por isso que os preguiçosos não lêem. Os grandes leitores começaram cedo e nunca pararam. Trata-se de uma vida inteira dedicada às letras e ao valor estético do texto. Todos os dias estavam à volta com os seus adorados livros. Tratavam deles com carinho e dedicação, porque eles representavam a sabedoria humana. Assim, leitura deixa de ser uma necessidade de conhecimento para se tornar um gosto pessoal, um prazer até mesmo inexplicável, pois sacia as necessidades existenciais. É impossível escrever corretamente ou falar com lucidez sem um considerável vocabulário e desenvolvimento formal da linguagem. Só a leitura propicia tais capacidades além de fornecer um fabuloso e complexo mundo de idéias, informações e conceitos sobre a razão da humanidade existir. O que a humanidade produziu em milênios de cultura e civilização está exposto nas páginas dos livros, para ser compartilhado com todos os interessados. É preciso descobrir nos livros que ali residem vastos conteúdos para deles se apropriar gratuitamente. Ler custa pouquíssimo: apenas algumas horas de atenção por dia... sob o céu claro para não consumir energia elétrica... nem causando mais danos ao meio ambiente...Interessante que as palavras não se desgastam depois do contato com os olhos. Verdade, que as mãos devem estar limpas. Livro é um objeto que merece respeito. Por outro lado, quanto mais amassado for um livro, mais curioso e atraente ele se torna, pois é resultado de inúmeras mãos que o manusearam em busca de sabe-se lá o quê... Só a leitura compenetrada do livro poderá comprovar... Ler deveria ser um hábito diário de todo cidadão de bem. De toda menina e menino que desejam impressionar a comunidade pelo seu conhecimento, pela clareza da linguagem e pela correção da língua. Aprende-se a ser caprichoso, elegante, honesto e responsável depois de alguns livros lidos. E como é gratificante ouvir um cidadão que fala bem! Expressando-se por palavras lógicas e coerentes. Onde ele aprendeu tudo isso? Só os que lêem conseguem falar e escrever com mais eficiência. Quem lê também aprende a ouvir melhor e, por conseguinte, conseguirá reter mais das informações que se processam durante o dia. Quem deseja ser inteligente lê compulsivamente, não perde momentos preciosos de sua vida com bobagens cotidianas. A vida já oferece tanta insignificância, que não é difícil desperdiçar duas ou três horas do dia com inutilidades ou à toa. Carpe Diem. Aproveitemos o tempo, como escreveram os sábios poetas clássicos. A vida é curta e precisa ser construída da melhor maneira possível. Muito melhor se for com o prazer da descoberta de outros mundos.


Boa leitura a todos. (Prof. Geraldo)